Com vista a comemorar o III aniversário da constituição da Associação do Caminho Real da Madeira encontra-se programado um pequeno passeio pelo Caminho Real 25, no próximo dia 22 de Fevereiro, com início na Encumeada e terminus no Chão dos Louros.
A concentração deverá ocorrer por volta das 9h30 na Encumeada.
A Associação do Caminho Real da Madeira reuniu em Assembleia Geral neste sábado na capela de São Sebastião na Ponta do Sol, onde mais de duas dezenas de associados aprovaram a Prestação de Contas do ano de 2019, bem como o Orçamento e Plano de Actividades para 2020.
Foi firmado um protocolo entre a Câmara Municipal da Ponta do Sol e a ACRM com vista à cedência de um espaço para a sede desta associação no edifício da Biblioteca Municipal, sendo descerrada uma placa junto à entrada do mesmo. Na ocasião, Célia Pessegueiro, presidente da edilidade, afirmou constituir "um orgulho para a Ponta do Sol sedear uma associação regional com o nobre propósito de proteger e valorizar o património histórico que são os Caminhos Reais".
A manhã terminou com uma caminhada urbana pela vila pontassolense, onde a professora Margarida Relva desvendou aos presentes um pouco da riqueza histórica que aquele território encerra.
A próxima actividade será o 3° aniversário da ACRM neste mês de Fevereiro.
Na sequência da realização da Assembleia Geral da Associação do Caminho Real da Madeira (ACRM), agendada para o próximo dia 1 de fevereiro, a ACRM convida todos os interessados a participar numa pequena caminhada histórica pela Vila da Ponta do Sol, guiada pela Prof. Margarida Relva, a qual realizar-se-á após concluída a reunião, com início previsto para as 10h30.
Aproveitamos ainda para informar que na mesma data será celebrado o Protocolo com a Câmara Municipal da Ponta do Sol que gentilmente cedeu uma sala no 1º andar do edifício da Biblioteca Municipal para funcionamento de sede da ACRM.
A programação prevista é a seguinte:
9h30 - Primeira convocatória para a AG na capela de São Sebastião;
10h00 - Início da AG, caso não se encontre reunido o quórum na primeira convocatória;
10h25 - Assinatura do Protocolo com a Câmara Municipal da Ponta do Sol.
10h30 - Início da caminhada história pela Vila da Ponta do Sol guiada pela Prof. Margarida Relva;
12h00 - Fim da atividade.
Teve lugar no 30 de Novembro, no Fórum Machico, a II Conferência do Caminho Real da Madeira. O evento, cuja abertura foi feita pelo presidente Câmara Municipal de Machico, Ricardo Franco, reuniu cerca de 70 pessoas.
Esta segunda iniciativa da Associação do Caminho Real da Madeira agregou um espaço de reflexão conjunta que contou com dois painéis: ‘Conhecimento’ dos contextos históricos, etnográficos e naturais que caracterizam os Caminhos Reais; ‘Valorização, onde se abordou o que estes percursos podem aportar à RAM.
No primeiro painel foram palestrantes Isabel Gouveia (curadora do Solar do Ribeirinho, da Câmara Municipal de Machico), João Paredes (Real Associação da Madeira), Domingos Rodrigues (professor da UMa) e Lígia Oliveira (administradora do Projecto ‘Madeira Quase Esquecida’), com a moderação de Ricardo Miguel Oliveira (DN-Madeira).
Tânia Spínola (RTP-Madeira) moderou o segundo painel, cujos integrantes foram Eric Schumann (director dos hotéis GaloMar), Frederica Gonçalves (professora da UMa) e Hélder Jardim (chefe dos Escoteiros do Agrupamento 101/Santa Luzia).
Apresentaram-se documentos históricos, explicações sobre a estrutura dos caminhos, testemunhos pessoais, registos fotográficos, perspectivas do uso de tecnologia, e novas estratégias de turismo que contemplam os Caminhos Reais como alicerce.
Das intervenções resultou o consenso de que é necessário “classificar os Caminho Reais como património mundial e aproveitar a disponibilidade de fundos comunitários para a sua preservação”, realça uma nota da Associação.
“Urge digitalizar e disponibilizar espólio de maneira catalogada e habilitada de mecanismos de pesquisa online para facilitar a investigação e divulgação”, acrescenta. Diz ainda que é necessário “investir em placas e sinalética no terreno e garantir transportes públicos adequados aos turistas”.